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O Sharpie Club

Historial


O Sharpie 12 m2 foi classe olímpica em Melbourne, Austrália 1956, com 13 embarcações e Peter Mander, NZ, como campeão. No entanto, 1931 é o ano do seu aparecimento com design do alemão J. Kroger.

 

Muito rápido, com uma tripulação de dois, sem trapézio e com uma inconfundível vela quadrangular, o Sharpie foi contudo substituído logo em 1960 e também nos jogos olímpicos pelo Flying Dutchman. O termo “sharpie” é usado para descrever o tradicional derivador europeu dos anos 30, muito comum nos lagos e águas abrigadas, com casco de bordos baixos, roda de proa muito pontiaguda, pouco propenso a planar devido ao peso e à deriva central em ferro.

 

O Sharpie tem mantido desde então uma actividade discreta mas regular. Espalhou-se por alguns pontos do globo, nomeadamente na Austrália e no Brasil devido às características de barco rápido e estável apesar dos seus 1,40 mts de boca. Contudo, apenas a Europa possui frotas reconhecidas pela Associação Internacional da classe  e pela IYRU . A esta situação não é estranho o facto das regras de construção e plano vélico terem sido alterados tanto pelos australianos como pelos brasileiros.

 

A monotipia do seu design tem sido respeitada nos quatro países que possuem frotas reconhecidas pelas respectivas Federações de Vela: Portugal, Holanda, Inglaterra e Alemanha. Nestes quatro países continuam a realizar-se Campeonatos Nacionais, Campeonatos Regionais , provas de carácter diverso e o Campeonato da Europa em regime de rotatividade pelos quatro países. Em 2003 será na Inglaterra, Brancaster, em 2004 na Holanda e em 2005 em Portugal. O último Campeonato Europeu em Portugal decorreu em 2001 na Costa Nova, Ílhavo. 

 

Em Portugal existem aproximadamente 24 embarcações divididas entre a Ria de Aveiro e a zona de Lisboa e a classe tem estado activa desde 1940 ano em que entrou no país. Passaram por esta disciplina nomes da vela portuguesa como Joaquim Fiúza, Duarte Bello, Mário e José Quina.

 

A construção de um sharpie12 é ainda possível tanto em Portugal como nos outros países. Apesar de algumas tentativas para construir sharpies em fibra de vidro, as várias associações de classe europeias mantêm –se fiéis   aos planos  que têm de ser rigorosamente seguidos bem como a qualidade das madeiras empregues. Os pesos compensatórios finais não podem exceder 15 kg.

 

O principal estaleiro português para a construção desta embarcação situa-se em Pardilhó, nas margens da ria de Aveiro mas existe também um mercado de usado. Muito naturalmente os barcos mais recentes obtêm os melhores resultados mas existem também cascos antigos, primorosamente tratados pelos seus proprietários e que também  conseguem também classificar-se  nos lugares cimeiros  das tabelas.

 

Colaboração: António Folha

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